Novo aplicativo de lives conecta artistas com o público e monetiza a arte em tempos de pandemia

Soul Live chega ao mercado com a proposta de equilibrar a relação entre os fãs e seus ídolos, na qual o artista recebe percentual sobre os ingressos negociados dentro da plataforma

 

 

Nem sempre a vida do artista é feita de contratos milionários, luxo e comodidades sem fim. Com o avanço da Covid-19 e o fechamento de bares, restaurantes e casas de entretenimento, ficou evidente que a maior parte da classe artística depende de seu ofício para pagar contas.

“Os artistas independentes foram alguns dos primeiros profissionais a parar as atividades e ficaram totalmente desguarnecidos logo no início da Quarentena”, afirma Léo Cuófano, idealizador do Soul Live, aplicativo de lives desenvolvido com o intuito de proporcionar a eles um retorno justo sobre as apresentações. No modelo de negócios pensado por Leo e sua sócia, Talyta Vecina, que também é sua esposa, o artista fica com até 80% do valor dos ingressos negociados dentro da plataforma. O app também oferece a possibilidade de atuar por meio de promotores regionais e profissionais, classe que também foi prejudicada nesse momento.

A ideia é equilibrar melhor a relação entre fãs e ídolos porque, nas plataformas de lives convencionais, um artista depende de milhares de visualizações mensais para ser remunerado – o que ocorre geralmente com artistas consagrados, que já contam com aportes e parcerias milionárias. “Definitivamente, esta não é a realidade para a maioria”, dizem os empreendedores.

Os dois acreditam que esta forma de entretenimento deve se consolidar como uma das consequências da pandemia. “O mundo percebeu que é possível sentir a energia, a frequência e a vibração da música por meio da live. Hoje, a tecnologia possibilita que possamos assistir a um espetáculo no conforto de nossas casas, sem a necessidade de se deslocar, enfrentar filas ou contratar uma babá para ficar com as crianças”, opinam.

Este não é o primeiro projeto idealizado pelo casal. Em 2017, eles desenvolveram o aplicativo Primeira Mesa, que oferece descontos de 50% em bares e restaurantes nas primeiras horas de funcionamento. O app já é um sucesso, com cerca de 2 milhões de usuários e mais de três mil restaurantes cadastrados, em 60 cidades de 20 estados brasileiros.

Desenvolvido por uma equipe de cinco pessoas, o Soul Live é a grande aposta para 2020, uma vez que existem mudanças iminentes ocorrendo por conta do novo coronavirus. “O setor cultural é estratégico para o desenvolvimento econômico, uma vez que gera empregos, compõe cadeias econômicas inovadoras e criativas, além de reproduzir valores de identidade e promover a empatia. Com o Soul Live, pretendemos dar oportunidade aos artistas continuarem seu trabalho em meio à crise, e que nos retribuam com obras valiosas”, finalizam os empresários.

O Soul Live já está disponível na Apple Store e Google Play.

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